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Segunda, 06 Dezembro 2021 16:29

DEFESA: "ENSINO E PRÁTICAS AMBIENTAIS SOBRE PESCA E OSTREICULTURA NO MANGUEZAL POR ESCOLAS NO CAMPO EM SÃO CAETANO DE ODIVELAS, PARÁ, BRASIL"

DEFESA PÚBLICA

Especialização em Inovações Curriculares na Educação do Campo 

IFPA Campus Vigia


Discente: Ivaney dos Santos Cardoso

Orientador: Prof. Dr. Fabricio Nilo Lima da Silva (IFPA Campus Vigia)

Data: 10/12/2021
Hora: 09:00
Local: Via Webconferência (https://meet.google.com/tzn-fhke-odz)

Título: 

Ensino e práticas ambientais sobre pesca e ostreicultura no manguezal por escolas no campo em São Caetano de Odivelas, Pará, Brasil.

 

Resumo:

O objetivo foi avaliar o ensino e práticas ambientais sobre pesca e ostreicultura no manguezal, nas escolas no campo, em São Caetano de Odivelas, Pará, Brasil. Para isso, foram utilizadas pesquisas quanti-qualitativa, com aplicação de questionários semiestruturados. O estudo de caso ocorreu entre os meses de setembro de 2020 a maio de 2021, com 20 docentes que atuam na educação básica e com 100 estudantes do ensino fundamental anos finais (6° a 9°ano). Considerando o cenário da pandemia (Covid-19) e isolamento social, todo o processo de entrevista ocorreu de modo remoto, através do uso de formulários da Google Forms. As análises dos dados foram realizados com o auxílio do programa SPSS (Statistical Package for Social Science) para Windows, versão 11.5. Os resultados alcançados foram trabalhados em forma de capítulos. No capítulo I, a maioria (60%) dos docentes são mulheres, com idade entre 21 a 30 anos (65%). Elas possuem cursos de Licenciatura em Letras e Geografia (50%), com Pós-graduação Lato Sensu (75%). Observa-se que possuem em média 4 anos de atuação e ministram mais de um componente curricular, em até duas escolas (50%). Afirmam trabalhar com a Educação Ambiental (EA), porém, de forma mínima e isolada para diversificar seus conteúdos, utilizando como principal material pedagógico, o livro didático (60%). Destacam também que nas escolas onde atuam, a EA é trabalhada somente em disciplinas específicas (40%). No capítulo II, todos os docentes concordam que a temática (pesca e ostreicultura no manguezal) deve ser trabalhada de forma transversal e interdisciplinar, através da EA. No entanto, a maioria (70%) empregam poucas vezes em suas aulas, utilizando metodologias que visam apenas pesquisas bibliográficas por parte dos estudantes. Dentre os motivos relatados está a escassez de materiais pedagógicos (25%) e a falta de conhecimento sobre essa estratégia de ensino (50%). Um total de 80% dos docentes relatam que os estudantes demonstram interesses quando a temática é abordada em sala de aula, considerando a realidade local. No capítulo III, referente aos estudantes, 60% são meninas com idade entre 12 a 14 anos (41%), matriculadas no 9° ano do ensino fundamental anos finais (38%). Detectou-se que 87% dos estudantes possuem familiares ligado as atividades extrativistas e aquícolas, e com isso, conseguem possuir uma melhor percepção do manguezal (54%) e das atividades extrativistas nele exercida (83%). Porém, ainda possuem pouco conhecimento sobre a ostreicultura (58%). Nas escolas onde estudam, a maioria (77%) já participaram de atividades pedagógicas voltada para essa temática, com destaque para disciplina de geografia (32%), porém, de forma pontuada visando apenas pesquisas e apresentações (33%). Em conclusão, há um déficit de difusão da EA com a temática nas escolas pesquisadas em São Caetano de Odivelas. Com isso, há a necessidade que se tenha um engajamento do tema ao currículo das escolas por meio da EA. Nesse sentido, o presente estudo produziu dois produtos pedagógicos (cartilhas) de EA, sobre manguezal (pesca e ostreicultura), para servir de subsídio para escolas estudadas.

 

Membros da Banca:

Membro Interno - Profa. Dra.  Keila Renata Moreira Mourão (IFPA Campus Vigia)

Membro Externo - Profa. Dra. Antonia Rafaela Gonçalves Macedo (FAL/UNIBTA Castanhal)

Lido 5608 vezes Última modificação em Segunda, 21 Fevereiro 2022 11:20
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